sábado, 16 de junho de 2012

Malandra Maria Navalha !

                                                          “Dizem que se perdeu, Onde será que se meteu, Fez história na Bahia, Dizem que até nasceu por lá, Esta linda Malandra, A Maria da navalha, Ela prefere a multidão, A viver na solidão, Parece que foi destino, Que a colocou no meu caminho, Mulher você é um tormento Que não sai do meu pensamento, Eu sou Zé Pelintra, O teu amante e companheiro!” Autor : Pai Kratos de Ogum.

Malandro Zé Pretinho :

                                          Salve o Malandro Seu Zé Pretinho !

Salve a Malandragem !

quarta-feira, 13 de junho de 2012

salve zé


“Homenagem ao Malandro”





maria navalha da encruzilhada


Maria Navalha da Estrada


Seu Zé Pelintra

PALAVRAS DITAS PELO “SEU” ZÈ : Sete caminhos andei. Cheguei. Sete perigos passei. Passou. Sete demandas venci. Conquistei. Sete vezes tentaram me derrubar. Mais em pé fiquei. Sete forças meu Pai Ogum me deu pra levantar e vencer. Mereci e agradeci. Lute por aquilo que quer. Erga sua cabeça. Acredite. Confie. Tenha fé.

Prece do Zé Pelintra :


Malandrinha do Cabaré !


* Mesa de Malandro *


Malandra Maria Navalha das Almas;


Malandra Maria Navalha:

                                                    ♪ Malandra malandrinha, Da cor brasileirinha, O seu gingado me enfeitiçou,Quando ginga as cadeiras,Essa morena faceira, Alivia minha dor, Ela tem força na magia ,E não é de brincadeira,Desafia feiticeiro,E bota fogo no paiol,A morena juremeira .Derrubou cabra safado quimbandeiro,Que jurou o seu Terreiro,Só no rabo de arraia,Toma cuidado com ela ,Ela esconde uma Navalha,Na barra da sua saia,Rainha de ouros,Com ela ninguém se mete,Maria Navalha,A morena bola sete ! ♪ Salve a Malandragem !Saravá Dona Malandra Maria Navalha. Pintura do Artista Jerri D'Oxóssi .

Malandra Maria Navalha da Lapa

Malandra Maria Navalha da Lapa

Malandro Trabalhador

Malandro Trabalhador ;

                                                Ele é malandro por ser trabalhador ,
Tem um chapéu de panamá,
Um terno branco, e um anel de doutor,
Tem o seu nome na glória,
Por tantas vitórias que Oxalá determinou,
Fazer o bem, sem olhar a quem ,
Se você tá perdido ele vai lhe mostrar o caminho do bem.

domingo, 10 de junho de 2012

http://www.lognplay.com/#!lp_58771

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malandro da estrada


Malandra Navalha da Lapa

  
 Malandra Navalha da Lapa




Salve Seu Zé, Salve Sua Malandragem!!!

                                                       Mensagem recebida por Géro Maita


Muitos me chamam de malandro, aproveitador, enganador até de exu sou chamado! Éééé!!! Os encarnados gostam de colocar muitas palavras na "boca dos mortos" o que nem sempre traduz aquilo que nós deste lado de cá da vida realmente somos.



Mas como nossa Umbanda já passou de seus 100 anos, resolvi agora dar a minha palavra para "fechar" um pouco a boca daqueles que muito falam da Umbanda e suas entidades, mas infelizmente nada sabem da mesma e muito pouco de nós.



Quando falamos de "malandros", logo lembramos daquele que leva vantagem em tudo na vida, enganando, mentindo e se aproveitando da boa vontade dos que são conhecidos como mais fracos o que eu José Pelintra diria "menos informados e preparados em sua fé"!



Para quem tem uma mente doentia este seria o melhor adjetivo para os malandros, mas nas próximas linhas "camarada" vou lhe mostrar o "outro lado da moeda".



Um verdadeiro malandro sabe:



Driblar os obstáculos que a vida lhe impõe com um sorriso e confiança em Deus, pois se tudo na vida tem começo e fim inclui aí também a nossa passagem neste mundo, suas dores não são eternas. Sorrir quando tudo é alegria é fácil, ele já nasce na face, mas sorrir e ter fé quando as coisas andam meio "de lado" é só para quem tem ginga.



Malandragem não é se julgar coitado esquecido de Deus e dos Orixás, é mexer-se, fazer a diferença, ir a luta. Tombo meninada foi feito para se levantar e continuar adiante e ficar esperto onde "se coloca o pé", pois tem muito "malandro pisando em cova" em trocadilhos, "tem muita gente escolhendo um caminho mais doloroso para seguir" e consciente.



Malandragem é saber seu limite, onde se deve parar e não querer mostrar para os outros o que não é e o que não se tem. Deus minha gente criou todos iguais, com as mesmas possibilidades. Na vida não tem "jeitinho", tem é atitude de buscar melhorar-se cada vez mais de aprender a viver e ganhar maturidade. "Só ensina quem já aprendeu e não quem ainda esta na primeira série"



Muitos me criticam pelas minhas vestes brancas e trazem seu coração escuro pelo preconceito vacilo de quem se julga superior a todos e segue uma verdade que nem ele mesmo conhece.



Muitos falam de meu punhal, mas cortam e ferem seu semelhante com suas palavras todos os dias dentro e fora de seus lares e o meu punhal "malandro" só corta demanda.



Na minha imagem "figura" o branco simboliza como dever ser nosso interior, ou seja, LIMPO!



Minhas mãos juntas simbolizam a fé que de Aruanda infelizmente vemos poucos "aqui em baixo" praticá-la em qualquer credo.



O livro em meus pés significa que para crescer é preciso conhecer-se a si próprio.



O vermelho de meus adereços simboliza a vitalidade a alegria que todo bom "malandro" deve ter para encarar os problemas que ele mesmo cria em sua vida.



Muitos falam, poucos conhecem! Muitos julgam poucos compreendem! E assim caminha a nossa Umbanda esclarecendo e lutando para com muita "malandragem" e muita ginga ganhar seu espaço.



Santa figura ninguém é, então que cada um reflita antes de julgar...





"Sou santo ou demônio?

Justo ou pecador?

Tira isso da cabeça meu menino!

Sou ZÉ PELINTRA

Malandro da luz e sirvo a nosso Senhor"

...Seu Zé Pelintra quando vem

Ele traz a sua magia

Para salvar todos seus filhos e retirar feitiçaria...

Saravá malandragem

José Pelintra do Morro Grande


Salve Seu Zé, Salve Sua Malandragem!!!

Deus Proteja toda a Falange de Malandros...

salve malandro


A alegria não durou, pois ele teve que voltar
Para o Morro da Mangueira que é seu lugar
Para não magoar a baiana
Aquele bom malandro cantou
Que em Mangueira a poesia, feito o mar, se alastrou
Tudo começou quando ele chegou na Bahia
Cantando aquele samba de Tupi de Braz de Pina
Conhecendo a malandragem ali do Pelô
Sem mais nem menos ele avistou
A baiana faceira subindo a ladeira
Filha de Orixá Iaiá mandingueira
Uma idéia, um olhar, então se cruzaram
Como num sonho encantado se apaixonaram
Foi aí que começou uma linda história de amor
A baiana pelo forasteiro se encantou
Só que aquele romance não duraria muito tempo
Pois o malandro voltaria para o Rio de Janeiro
Era mandingueiro, tocava berimbau
Na hora do Quebra Jereba não corria do pau
Capoeirista de moral, respeito e fé
Dobrava um rum como ninguém nas gírias de candomblé
Bem alinhado, vestido todo de branco
Uma pena azul no chapéu pra saudar o Santo
E cantava, ah! Como ele cantava
Pra Oxossi, santo que em sua cabeça mandava
E ao cantar rezava mesmo no seu inconsciente
Não gostaria que sua baiana sofresse
Pois chegara o dia de sua partida
E sua baiana ele nunca mais veria...

Um malandro não casa
Um malandro não é feliz
Um malandro não é feliz
O seu destino não quis

Aquela baiana ao ver seu homem partir
Dali pra frente dificilmente voltaria a sorrir
Aquele navio que zarpara com destino ao Rio de Janeiro
Levara seu amor único e verdadeiro
Igomar Navarro, Neguinho da Mangueira
João da Baiana, nascido na Estação Primeira
Respeitado em Madureira, no Jongo da Serrinha
Portela, considerado na favela
Na Praça Onze era o Rei do Carnaval
Relíquia natural de um Brasil desigual
O Carnaval era a festa do povo
Das comunidades, da gente do morro
E do morro ele olhava o povo
Trabalhando, sofrendo, passando sufoco
E dizia: Oxossi existe, eu sei
Por isso eu também tenho um Rei
E cantava com sua bela garganta afinada
Compunha com sua mente iluminada
O coração batia, a saudade apertava
Pois da sua baiana se lembrava
Um homem de várias mulheres, várias ilusões
Poucos sonhos, muitas decepções
No seu mundo de sambas e canções
Morreu degolado nos braços de uma de suas paixões
Considerado hoje até nas Amoreiras
Nascido e criado na Estação Primeira
Levou com ele três coisas, a Mangueira, o samba
E a sua inesquecível baiana.

Salve a Malandragem! Salve os Malandros e Malandras na Umbanda!!!